Por que que os outros países do mundo precisam do Brasil no enfrentamento das catástrofes do clima?

18/03/2024 JY Geotecnologias

Olá pessoal,

Já não é novidade que os EUA, a União Européia e China, são os maiores poluidores do mundo em emissão de gases nocivos ao meio ambiente, apesar de serem os gigantes da economia mundial. O Brasil está entre os 10 no mundo, que mais poluem, porém ao firmar compromisso em reduzir as emissões de gases no acordo de Paris, em 2015,expôs as estatísticas, mostrando toda preocupação com as altas temperaturas que estão imperando no país, até porque uma das metas é tentar frear o aquecimento do planeta, dependente desse percentual que o país, tem. Bem sabemos que o globo já está com cerca de 1,2°C mais que do que no século 19.

O nosso Brasil, na época da pandemia, seguiu emitindo CO2 desordenadamente, principalmente geradas por desmatamentos pra abrirem espaço para a agropecuária. Fora isso o Brasil se encontra com o enfrentamento da pobreza, apesar do governo atual já conseguir reduzir com projetos sociais, e a melhoria da economia, até porque somos um país ainda em desenvolvimento, frente aos gigantes da economia mundial, como China, EUA.

Agora vem o compromisso de reduzir a emissão dos gases do efeito estufa. É aí onde o mundo para, ficando de olho na AMAZÔNIA! Então vamos entender o porquê!

No Observatório do Clima, pesquisadores afirmam que áreas como a da floresta amazônica e das geleiras do Artico, conseguem sozinhas absorver carbono da atmosfera, e por estarem no topo das soluções de reduzir os gases, é importante demais a sua preservação. A nossa Floresta vem recebendo benefícios financeiros para sua preservação, de países como o REINO UNIDO, Alemanha, para que essa ajuda garanta a redução. E só pra se ter uma ideia, a Amazonia estoca todo carbono com cálculos de 5 anos das emissões do mundo, segundo o Observatório do Clima. Isso é muita redução gente! Perdendo a floresta, a gente perde o equilíbrio que ainda resta para controlar o aquecimento do planeta.

A Amazônia tem esse poder! Suas florestas mais antigas e pouco exploradas são as que mais absorvem. Por isso a importância de conserva-las. Nossos Biomas tem esse poder!

Até os próximos posts.

Fonte:CNN

EVOLUÍMOS? O uso da Inteligência Artificial nos programas de SIG

24/02/2024 JY Geotecnologias

Olá pessoal!

Para você que está começando a estudar Geotecnologias agora, bem antes dos anos 2000, quando começou o surgimento de softwares importantes como o ERDAS, o QGIS, ao se analisar e processar dados raster, vimos no decorrer do tempo a necessidade de termos um algo a mais para incrementar nos projetos, que envolve o uso de imagens. Produtos de fotografias aéreas, por exemplo, foi contemplado pelos Drones! Praticidade, velocidade, imagens de alta resolução, câmeras com GPS/GNSS, ajudaram a dar aquele UP! nas produções agrícolas, nas analises ambientais!

Fonte: Google Imagens.

Nos programas de SIG, lembro-me bem o quanto que eu usava o SPRING, do INPE para processar as imagens, vetoriza-las, segmentá-las, classificá-las, que por sinal pessoal, era TOP demais há 20 anos atrás, se bem que tem gente que ainda faz o uso desse super software! Dái surgem os novos comandos e recursos computacionais e de programação que passaram a dominar o mundo do GEO, e na grande maioria open source, onde o próprio usuário SIG tem seu espaço de manipular, codificar e processar várias aplicações. Olha aí como esses novos recursos vem melhorando e facilitando a vida de tantos profissionais!

Gente, o que dizer das imagens de RADAR! Melhor dizendo, imagens que geram modelos de elevação de terreno, o MDT, o MDE?! Novas tecnologias surgem para evoluir ainda mais os níveis de precisão e estudo ambiental. Aproveito e deixo aqui com vocês os sites com os maiores acesso ultimamente:

https://data.bris.ac.uk/data/dataset/25wfy0f9ukoge2gs7a5mqpq2j7

https://bit.ly/29ou4OJ

https://go.nasa.gov/2oLQiEm

O que usávamos de resolução de 30m, chegam novas disponibilidades, como imagens de 12,5m. E o que dizer dos dados LIDAR! Os sensores LIDAR se assemelha a de um radar, pois os dois calculam distâncias ao emitir um sinal e o tempo também. O que diferencia é que o LIDAR usa ondas de luz, e o radar emite ondas de rádio. Evoluímos, percebam!

Programas de processamentos de imagens vetoriais e raster. Chega a Inteligência Artificial! Ah eu vi na TV! Parece que usam robores para “assustar os humanos”, heheh! Já ouvi isso! Mas não é bem assim. Quem utiliza o QGIS, o ARCGIS e tantos outros softwares, o Google Engine, se depara com as linguagens de programação dominando os curiosos, como eu e a IA para ampliar ainda mais o uso das ferramentas que contem nesses programas. Profissionais do GEO estão “assustados” com as facetas dessa tecnologia! Bem, ja temos tantos algoritmos e modelos de scripts para codificar nossas metodologias de estudo, mas a IA vem fazendo uma dobradinha surpreendente!

Essa Inteligência Artificial já é antiga, pois trata-se de um recurso da ciência da computação que se estende a estudar a mente humana e as programações computacionais. Vários pesquisadores definem assim, dentre eles o Teixeira (1990) – (TEIXEIRA, J. D. F. O que é Inteligência Artificial. / Editora Brasiliense, 77 p. 1990.).

Mais aí ao aplicar nos programas de SIG, como o QGIS, que utilizo com mais frequência, encontrei dos plugins que faz aplicações com a IA.

Esse plugin aqui pessoal, é o Forecasting Remote Sensing, que trabalha com algoritmos baseados em estimativas de dados envolvendo o SR, pouco utilizado por aqui! Muitos trabalhos que já acessei usam para mudanças de cobertura de vegetação e solo.

E temos também o Buting Labs AI, usando, claro, a Inteligencia Artificial para facilitar o uso da vetorização tão manipulada. Em outro post, será demostrado aqui o seu uso. Inclusive já estou utilizando em meus trabalhos de Consultoria.

É isso pessoal, até os próximos posts!

Boa leitura!

III Encontro de Cartografia da Universidade Federal do Pará 2024

16/02/2024 JY Geotecnologias

Olá pessoal,

Vamos participar e conhecer o III Encontro de Cartografia da Universidade Federal do Pará, no período de 06 a 09 de Maio de 2024.

Apoios:

Faculdade de Geografia e Cartografia (FGC) com apoio do Laboratório de Geografia Física (LAGEOF) da Universidade Federal do Pará (UFPA)

Temática : “A Cartografia no Contexto das Mudanças Climáticas e Contribuições para a COP30”.

Podem participar alunos, pesquisadores, mestres, doutores e toda comunidade acadêmica envolvida. O evento contará com mesas redondas e palestras sobre áreas que utilizam a Cartografia, além de submeter artigo e participar de minicursos.

Para mais informações acesse o INSTAGRAM: https://www.instagram.com/iiencart_ufpa/

Boa sorte!

O que mais vem avançando, os Desastres naturais ou humanos?

16/02/2024 JY Geotecnologias

Olá pessoal!

Fonte: google imagens.

Estamos ao longo desses últimos anos, pós pandemia, acompanhando uma serie de catástrofes ambientais que vem nos assustando! Pois é! Ficar de frente a TV, nas redes sociais, no computador e acompanhar todas essas repercussões já estão nos preocupando de fato.

Saiba que estamos no limite, e assistindo a sérios problemas ambientais ligados a um ecossistema bastante vulnerável, principalmente em áreas já desgastadas, como morros, encostas, e toda essa situação acarretando em problemas materiais, ambientais e por consequência prejuízos econômicos e sociais.

Mas aí ?! Estamos vivenciando mais desastres naturais ou humanos?

Se ligue na seguinte situação: um ambiente ou um território desordenado geográficamente e politicamente, por conta do crescimento populacional, traz consequências ambientais como modificações nas paisagens naturais (construções civis em áreas de risco), ganho de espaço como as queimadas, instalações de usinas e fábricas. Em meio ao ambiente desordenado e sem quaisquer cooperação social e política temos como avanços os desastres naturais. E bem sabemos que os desastres naturais são classificados quanto aos tipos: geofísicos;climatológicos;hidrológicos e meteorológicos. E bem sabemos também que quando “provocados” causam grandes transtornos e/ou danos ambientais. “PROVOCADOS” pelo fato das atividades humanas estarem atuando constantemente, sem qualquer freio ou moderação.

Veja que em 2023, segundo dados do  Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), foi o ano mais quente já registrado dentro de tantos históricos de calor. Recentemente, segundo dados da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Association), esse ano de 2024 será pelo menos 30% mas quente e com mais chances de registros de procura por empresas que vendem água potável.

E então? quem mais está avançando?

Os desastres humanos, podemos conceituar partindo do que acabamos de ler acima, são todas as ações impactantes que podem se converter em catástrofes, como o que vivenciamos nas enchentes, nos derramamentos de óleo nos mares, lixões, contaminações de rios. Uhm são muitos os impactos viu!

Até os próximos posts e boa leitura!

2024: As novas tecnologias voltadas para estudos geoespaciais

19/01/2024 JY Geotecnologias

Saudações 2024!! Olá todo mundo!

Muita coisa mudou no mundo das Geotecnologias! E ainda mais agora com os avanços computacionais, ainda mais desafiadores para quem segue esse ramo. O profissional das Geotecnologias tem percebido essas mudanças. Programar, para quem trabalha com base de dados geográficos, não é somente criar modelos de scripts, selecionar dados e gerar informações gráficas, é aceitar também desafios da automação que muita das vezes não dá requer sapiências computacionais, robóticas. É o futuro hoje minha gente, desafiando muita gente interessada nesse sistema.

O geoprocessamento por si só, tem um perfil de programação oculto, pois é amplo o seu uso em aplicações de processos de imagens, seja de drones, aviões tripulados, satélites. E sendo assim, vários outros complementos funcionais de ferramentas que se complementam com as codificações geradas pelas linguagens RPython, num ambiente cheio de códigos e operações gráficas.

Esse mundo tecnológico vem mudando o perfil estudantil das escolas também, principalmente na Geografia, onde podemos ver que as características geográficas relacionadas ao espaço, a cartografia, vem mudando as concepções dos estudos sociais, ambientais e terrestre. Além de modificar as estruturas de conhecimento intelectual dos jovens (DIMAIO,2004).

NOVAS LINGUAGENS E MERCADOS

As novidades mais usuais no mercado são ligados a linguagem python, desenvolvida na década de 90, e traz agora para a indústria tecnológica, novidades que até então não eram utilizadas, como compartilhamento de diversas quantidades de dados, espalhados pelo mundo, por diversas pessoas que usam e trabalham com essa linguagem de programação.

As operações e facilidades que pessoas desenvolvedoras tem para lidar com esses novos mecanismos das ciências de dados, ampliam cada vez mais usuários e o aumento de empresas buscando profissionais que manipulam códigos e criam mais bibliotecas, a fim de gerarem mais agilidade e facilidade em vendas, em sistemas computacionais, e até acreditem, na INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. Pois é pessoal, na grande maioria, algoritmos de mecanismos de IA, são desenvolvidos usando a linguagem python.

O mercado está superaquecido, favorecendo financeiramente, quem se especializam em um desenvolvedor de programação. Muitos ligados a empresas onde os serviços são escritos em python, como a Dropbox, a Uber, empresas agrícolas, além de redes sociais como o caso do INSTAGRAM. Por outro lado, os programas de SIG, como o ARCGISPRO, o QGIS, o GVSIG, o GOOGLE EARTH ENGINE. Profissionais desse ramo aqui, são escalados para desenvolver funções e codificações na maioria desses softwares.

Estamos avançando! O BRASIL vem se mostrando amplo nesse assunto, apesar de tão recente! Consideramos como um boom na ciência de dados!

Até os próximos posts pessoal!

Fontes:

LANDVIEWER

http://www.uff.br/geoden/docs/ Tese_Doutorado_Di_Maio_2004.pdf.

A energia luminosa da (íntima) interação da REM com a atmosfera

18/12 /2023 JY Geotecnologias

A energia eletromagnética se propaga na forma de ondas eletromagnéticas à velocidade da luz (c). Fonte: INPE, 2018.

Essa imagem circula por tantas cartilhas, apostilas, e tantas aulas por aí afora. Pois bem, estava eu em umas de minhas pesquisas para aplicar uma instrução, e vi a importância da ligação íntima entre o SR e a REM!

Vemos aí um detalhe importante que nós não podemos deixar de absorver, que a REM quando interage com os alvos terrestres, esta pode ser absorvida, transmitida e emitida a cada captada. Perceba pela planta( vegetal) : a quantidade de energia refletida pelo vegetal, é resultado de sua atividade fotossintética, mas quando chega fatores negativos externos como estiagem, chuva demais, pragas e fungos, lógico que o foco desse processo vai ser alterado.

Algo que você estudante não pode esquecer, é que radiação proveniente do Sol, interage com a atmosfera até atingir o alvo e em meio a isso essa resposta retorna ao sensor, que interage novamente com a atmosfera. Os gases existentes na atmosfera absorve espectralmente a REM.

IMAGEM DE SATÉLITE

Imagem do satélite Sentinel,em falsa cor de área litorânea da Paraíba

Imagem do satélite Sentinel em falsa cor, do litoral paraibano.

Até os próximos posts!

2023: Secas extremas e crise no acesso a água!

15/11/2023 JY Geotecnologias

Ola pessoal/Hola todos!

Chega a assustar, a atual condição hídrica de alguns Estados Brasileiros ao passar por condições de secas prolongadas, estiagens que causam sérios problemas socioambientais, insustentáveis. Pois bem pessoal, o nosso país já está sentido que a conta fechou! O mau uso dos recursos naturais, práticas inadequadas de atividades industriais, de usinas, desmatamentos, vem causando essa loucura nas atividades e nos fenômenos atmosféricos.

Aquecimento global e El Niño

Fonte: tempo.com

Vários Estados do Brasil passam por sérios eventos de seca, onde aqui podemos citar como exemplo o Estado do Amazonas, onde o rio Negro, tão importante para a biodiversidade e ecossistema local, chega nesse ano de 2023 a uma redução hídrica abaixo de 15% de sua capacidade em volume (m³). No Estado da Bahia, é outro exemplo de extrema seca, onde em Lagoa Branca, na cidade de Campo Formoso , que fica a 407 km de Salvador ,a terra já se encontra numa condição de área totalmente infértil, desertificada. Aqui na Paraíba não é diferente não, a seca extrema de uns anos atrás, evoluída por fenômenos meteorológicos, dentre eles o El niño, se perdurou entre os anos de 2012 até 2017, baixando drasticamente o volume dos reservatórios principais do Estado, consequentemente perdas agrícolas das safras locais, como o milho, e principalmente perdas de animais. Segue abaixo a imagem do município de São José do Sabugi, no Seridó paraibano, onde se vê áreas em processos de erosão e muita pastagem.

O acesso a água potável, para consumo, se tornou um desafio, uma briga entre comunidades rurais diante de um cenário semiárido em processo de grande instabilidade pluviométrica.

Daí chega 2023 já expressando e trazendo uma tal de ONDA DE CALOR que leva realmente todo mundo a loucura. Estudos e fontes de importantes agências de clima do Brasil, revela para nós que os modelos climáticos estão apontando o El niño como o agente causador das altas temperaturas nesse ano de 2023! Essa alta temperatura vem registrando calor recorde, muito próximo a 1.5°C de aumento.

De acordo com o último monitor de secas (da ANA), percebemos que o mês de setembro vem apontando elevações de secas moderadas e graves bem mais espalhadas em 2023, onde recentemente esse monitoramento foi ampliado para os demais Estados do Brasil, a partir de 2020. Nos anos anteriores, em 2017, conforme a imagem abaixo, o monitor de seca diagnosticava apenas o Nordeste. Um ano de muita instabilidade climática, uma prolongada estiagem que devastou o semiárido nordestino.

Todo esse panorama e históricos de eventos de seca no país, somados as altas temperaturas que aumentam a cada ano, devido aos processos que envolvem o aumento de gases nocivos na atmosfera, como o tão temido CO2, e outros processos das atividades humanas, vem se multiplicando de uma maneira bem mais rápida, e isso preocupa pelo fato de não conseguirmos enxergar soluções rápidas também.

Fica aqui pessoal, a nossa preocupação com toda essa situação de “desmantelo” climático no mundo e no nosso Brasil.

Até os próximos posts!

Informações de imagens processadas e dados LIDAR

15/10/2023 JY Geotecnologias

Olá pessoal,

Altimetria a laser! Uhmm assim podemos definir imagens de dados LIDAR, que por meio de melhorias e adaptações de imagens no mercado, resolve-se aumentar o poder de melhorar a modelagens de terrenos. E sobre esse assunto, eu na minha consultoria, apresentei a um grupo de pesquisadores aqui da Paraíba, como podemos chegar a aplicar informações nos trabalhos que contenham ferramentas que acessem dados LIDAR, que é é um sensor remoto ativo que pode está ou não a bordo de alguma plataforma espacial. A fonte de luz é o sucesso da captura das informações terrestres, ou seja, o laser.

Então deixo aqui uma parte dos conteúdos que abordei para esse grupo, como forma de compartilhar os processamentos de uso e analise de dados LIDAR.

Eu expliquei para o grupo que, aqui no Brasil essa tecnologia é ainda nova, que a maioria dos Estados não apresentam suportes para baixar dados LIDAR, tampouco trabalhos desenvolvidos aqui, esse quase não tem, mas que é possível de alguns terem, como o caso do Estado de São Paulo, por exemplo. Essa tecnologia é cara, apesar de ser uma das melhores em termos de imageamento de altíssima resolução. Além disso, quem gosta de conhecer métodos novos do geoprocessamento, nada melhor do que estudar tecnologias como essa, que e só mais um bônus, um avanço curricular e profissional.

Ao comentarmos sobre estudo de florestas e vegetação nativas de alguns Biomas do Brasil, recomendei eles acessarem o site da EMBRAPA, especificamente pelo Informática Agropecuária, pois a equipe oferece dados para estudos, o Geosampa, de São Paulo, que também disponibiliza dados LIDAR para download, e o site do governo de Pernambuco, o “tridimencional”, que também disponibiliza dados para estudos e pesquisas.

Fonte: pe.gov.br

Porém devemos lembrar que a utilização desses dados para melhor visualização do LIDAR, precisam ainda ser processados, quando não existem arquivos LAS, ou seja já em formato de imagem de terreno digital para visualizar. Essa equipe de Pernambuco, em que busquei os dados, não os tem, mas numa página que apresenta todas essas informações de modelos de terreno ainda vamos poder encontrar formatos em ASCII, MDT. Outro que os EUA libera para download é o Open Topografhy.

O Geosampa, de São Paulo, na sua platarfoma de informações geoespaciais, liberam dados tanto por pacote (LAZ) ou MDT, de 2017 e 2020, os mais recentes. Isso é muito bom pra quem quer começar a desenvolver algum estudo com dados LIDAR. Aqui no meu QGIS, importei as informações através do plugin LASTOOLS.

Aqui na plataforma do Geosampa, escolhi uma área que delimita a área urbana de São Paulo e assim que extrai os dados, importei para o QGIS, veja.

Percebam que eu arrastei o arquivo para dentoro do QGIS ok! E fique ligado! Esse código (COPC) significa Cloud Optimized Point Cloud, melhor dizendo: Nuvem de ponto melhorado, ou otimizado! Isso é de uma resolução tão imensa que dá gosto de ver!

Agora é só usar outras ferramentas no QGIS de visualizar. Vamos acompanhar nessa figura abaixo. Nesse caso eu utilizei a opção de visualizações de mapa 3D, no menu exibir (barra superior da tela do QGIS! E daí é só criar posições que se adeque a algum trabalho que vocÊ usuário, vai apresentar ou compartilhar! Sim, essa área aí é um trecho do rio Tietê, na região urbana de São Paulo. Algumas árvores destaquei através da visão dômica do programa.

Pois é isso pessoal, até os próximos posts!

A Engenheira Agrônoma indígena e o drone !

21/09/2023 JY Geotecnologias

Hola todos! Olá pessoal!

O AGRO somado as geotecnologias fazendo a diferença! Nossos vizinhos bolivianos, tem uma história muito importante para marcar!

As inovações com o uso de Drones nas atividades agrícolas vem aumentando nos diversos países do mundo. Aqui eu compartilho com vocês uma história curiosa, de uma engenheira agrónoma, cidadã boliviana indígena, que usou de seus conhecimentos técnicos para utilizar um drone adaptado para o manejo e monitoramento de áreas agrícolas cultivadas.

Quando surgiu a oportunidade do uso dos equipamentos agrícolas e o drone, a engenheira Yessica Yana, conseguiu adaptar e utilizar um drone que aumentou os rendimentos agrícolas e fez uma utilização mais eficiente da água. A mesma explicou que, é bem mais eficiente pelo fato de usar nos plantios e colheitas, pulverizadores tradicionais, que demora e toma o tempo das outras mulheres cuidar de seus filhos.

Engenheira Yana. Fonte: Lapatria.bo

Yana, conseguiu pilotar o drone, usando o mesmo em pequenas fazendas no Altiplano, na Bolívia mesmo. Um projeto chamado Swisscontact, da Suíça, financiou o uso da tecnologia. A mesma afirmou que a inclusão digital e tecnologica, empoderou ainda mais o perfil das mulheres locais ,assim como as jovens que estão iniciando a prática com as atividades agrícolas! A transformação no campo vem acontecendo, e progredindo a comunidade. Isso foi um comentário feito pela Yana junto ao Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), que a reconheceu por inovar o desenvolvimento agrícola em áreas secas. Até recebeu uma premiação, o Prêmio Líderes Rurais de 2023.

Até os próximos posts !

O Brasil nos projetos de recuperação de áreas degradadas (situações atuais)

12/09/2023 JY Geotecnologias

Olá pessoal,

Sabemos que o Brasil, segundo o IBGE, é um dos maiores países com extensão territorial do mundo, com 8.510.000 km². Essa grande extensão de território apresenta cerca de 155 milhões de hectares de pastagens, além disso, outras extensões são destinadas para fins industriais e agropecuária. Fonte: MAPBIOMA, 2022.

Mas vamos ao que interessa!

Nos Biomas brasileiros, em cada trecho de área sem cobertura vegetal, estudos apontam que existe um potencial de recuperação que pode minimizar os déficits de milhões. No entanto é preciso que cada órgão ambiental dos Estados tomem a iniciativa de aplicar as melhores soluções, pelo fato de termos características especificas de cada local e o seu tipo de fragmentação, de degradação.

Lembram da COP27?

Lá foram discutidos os assuntos mais relevantes no tocante as terras brasileiras e os seus Biomas, representados pelos ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Pecuária, Banco Mundial, onde vários palestrantes revelaram que existe uma preocupação com as áreas em processos de desertificação, e áreas de extensas pastagens sem produzir. As áreas de Mata Atlântica também foi alvo do assunto, onde podemos perceber que, segundo levantamento do IBGE (2022), cerca de 70% da população do Brasil vive em áreas de Mata Atlântica, e é nesse bioma onde se gera investimentos e renda com as práticas da pecuária e agricultura. O desmatamento dessas áreas acarreta nas perdas de importantes fontes hídricas.

Outras áreas do Biomas como o Cerrado e a do Amazonas também sofrem com as degradações do solo. A mineração é uma prática que reduz o potencial biótico do solo. Mas, para isso é preciso que haja projetos que envolvam técnicas de tratamentos do solo como a remoção dos resíduos e a biorremediação de locais mais contaminados. A cobertura vegetal em locais com esse perfil de degradação requer uma certa atenção pelo fato da recuperação ser a longo prazo.

Áreas em degradação na Paraíba

Em umas das minhas recentes pesquisas e estudos de áreas degradadas, além do que o Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca no Estado da Paraíba (PAE-PB, 2021), aponta, estou indo mais além. O programa aponta que 93,7% do Estado está em processo de desertificação, sendo que 58% em níveis mais elevados.

Em parcerias com pesquisadores e profissionais acadêmicos, percebi que há uma tendência de expansão, como vocês podem perceber pela imagem. Estou trabalhando nisso.

É uma região do semiárido que importa muito para o Estado pelo fato de existirem práticas de exploração mineral e de geração de energia renovável. Áreas fragmentadas como essa geram preocupações sérias pelo fato de estarmos diante de um ecossistema com cobertura vegetal deficiente. Não pelo fato de ser Caatinga, mas de está fragilizada e com solos improdutíveis.

Migrando para a área de Mata Atlântica, aqui na Paraíba, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) estudou e calculou em recente pesquisa (2022-2023) que só temos 9% de mata, onde em 2022 para 2023, houve uma perda de mais de 40 hectares de mata. Segundo o diretor do SOS MATA ATLÂNTICA, Luis Fernando Guedes Pinto, uma área como a do litoral paraibano, com seu aspecto paisagístico natural, não pode deixar que haja perdas assim, pelo fato de ser um percentual muito baixo, o que torna vulnerável a perdas da biodiversidade local.

Até os próximos posts pessoal!

Fonte: MAPBIOMAS/SUDEMA/MMA